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Petrobras seguirá preços internacionais e não paridade de importação, reitera Prates

4 jan 2023 - 16h08
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A Petrobras não irá desvincular seus preços de combustíveis dos valores internacionais, mas deixará de seguir o preço de paridade de importação (PPI) para calcular as cotações de venda de seus produtos refinados, reafirmou nesta quarta-feira o senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado pela União para presidir a companhia.

"Não vai desvincular com preço internacional, vai desvincular da paridade de importação... Sem forçar, sem impor tabelamento, sem absolutamente nenhuma intervenção direta no mercado. Apenas usando a vantagem competitiva de quem está aqui versus quem está lá fora", disse Prates a jornalistas em Brasília.

Após as declarações, as ações da companhia firmavam-se em alta, com as preferenciais subindo mais de 3%.

As declarações estão em linha com o que o senador vem dizendo sobre o tema, mas serviam como argumento para a melhora dos papeis após quedas seguidas e sensibilidade de agentes financeiros ao tema.

O senador reiterou ainda que o fato de dizer que vai acabar com o PPI "não quer dizer absolutamente que você vai se desvincular das oscilações internacionais".

"Apenas que você vai usar mais o fato de você produzir domesticamente em favor da economia brasileira."

Ele entende que, como o Brasil produz a maior parte dos combustíveis localmente, não faz sentido se guiar pela paridade de importação.

"Como vai fazer isso, nós vamos discutir com todas as partes interessadas e misturadas nesse processo, inclusive o Ministério da Fazenda", reafirmou ele.

Prates também comentou nesta quarta-feira que a forma como poderá se dar a expansão da capacidade de refino no país ainda será avaliada. Ele ponderou que esse movimento poderá ocorrer por meio de expansão de unidades já existentes e não necessariamente com a construção de novas unidades.

"Posso aumentar capacidade de refino usando as mesmas instalações das refinarias, com pedaços novos para produzir determinados tipos de combustível. Isso tudo tem que ser pensado, pode levar seis meses, um ano...", afirmou.

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