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'Não tenho intenção de me demitir porque eu não fiz nada de errado', diz Gustavo Bebianno

Em entrevista, ex-presidente do PSL ainda afirmou que não tem o costume de mexer nas redes sociais, referindo-se às postagens de Carlos Bolsonaro afirmando que Bebianno mentiu

13 fev 2019 - 23h10
(atualizado às 23h14)
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Em entrevista à Globo News, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, afirmou que não tem a intenção de pedir demissão ao presidente Jair Bolsonaro, referente a repasses à uma suposta candidata laranja do PSL, como mostrado por reportagem da Folha de S. Paulo. 

"Não tenho essa intenção (de se demitir) porque eu não fiz nada de errado, meu trabalho continua sendo em benefício do Brasil, se o presidente entender que eu não devo mais continuar, ele certamente vai me comunicar", afirmou Bebianno. Na época das eleições de 2018, ele presidia nacionalmente o PSL. 

Bebianno também se defendeu, afirmando que a responsabilidade de montar as chapas é dos diretórios estaduais do partido, e não do comando nacional. "É humanamente impossível, em um país como o Brasil, de Brasília eu saber se determinado candidato tem condições de eleição ou não. Então, até sob o ponto de vista legal, e até de acordo com o estatuto do PSL, quem monta a chapa são as executivas estaduais. A montagem de chapa é uma responsabilidade de cada diretório estadual, e assim foi feito pelo Brasil", justificou Bebianno. 

Questionado sobre as postagens no Twitter feitas pelo vereador Carlos Bolsonaro, e replicadas pelo presidente Jair Bolsonaro, que acusam Bebianno de ter mentido sobre conversas com o presidente, o ministro defendeu-se, falando que não mentiu e que não tem o hábito de entrar em discussões nas redes sociais. 

"Eu não estava mentindo. Eu mantive contatos com o presidente, como eu já disse, tratamos de um assunto institucional e de um outro assunto relacionado à viagem que seria feita ao Pará, e essa viagem foi adiada por conta de um pedido do presidente que foi feito ontem (12)". 

"Da minha parte, eu sempre serei a paz e a concórdia. O Brasil tem problemas sérios que precisam ser resolvidos, eu acompanhei o presidente durante toda a pré-campanha e campanha por quase dois anos e eu acho que é hora de trabalhar. Eu não entro nesse tipo de discussão, não sou homem de postar coisas em redes sociais, de ficar acompanhando redes sociais, não faz parte da minha rotina, então as notícias que me chegam eu recebo com uma certa tristeza, perplexidade, não compreendo", disse. 

Estadão
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