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Não existe fórmula mágica para organizar as finanças

16 jun 2018 - 09h12
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Poupar é um hábito pouco frequente entre os brasileiros, segundo Indicador de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). A falta desse hábito atinge todas as pessoas, mas afeta principalmente aqueles com pouca renda familiar. A prioridade dos brasileiros é pagar contas e dívidas, e por isso, é comum encontrar pessoas em busca de orientação financeira.

Foto: DINO

Apesar da variedade de dicas encontradas na internet, Leanderson Reis, mentor e coordenador da equipe da Academia de Planejamento Financeiro GFAI, afirma que para ser efetivo, o planejamento financeiro deve ser personalizado.

"O planejador financeiro analisa o comportamento de cada cliente, assim como seus objetivos de vida, sonhos e dificuldades, para oferecer um serviço personalizado. Nem sempre o que é bom para um serve para o outro. É como um diagnóstico médico: cada pessoa demanda um remédio específico baseado em seu histórico. É impossível imaginar um doutor prescrevendo o mesmo medicamento para todas as pessoas e o mesmo acontece com o planejador financeiro", argumenta.

É importante ressaltar que o planejamento financeiro não é apenas uma ferramenta para controlar as finanças, mas principalmente, um instrumento para a realização de sonhos, como viajar ou comprar a casa própria.

"O planejador não apenas dá dicas de investimento ou ajuda a escolher onde fazer sua poupança. O trabalho vai muito além de vender produtos financeiros. É um trabalho holístico e completo onde os interesses do cliente são o foco", complementa Leanderson.

Sabendo que os brasileiros buscam soluções para os problemas, inclusive financeiros, na internet e em outros meios pouco confiáveis, Leanderson separou algumas orientações sobre o trabalho do planejador financeiro a fim de esclarecer mitos:

- Objetivos diferentes: o bom planejamento financeiro é feito por alguém que entende os objetivos de vida do cliente, quais são seus hábitos em relação ao dinheiro, o que ele deseja construir ou alcançar no futuro e assim, juntos, traçar um Plano Financeiro abrangendo gestão de fluxo de caixa, gestão de ativos, gestão de riscos, planejamento sucessório, planejamento tributário e planejamento de aposentadoria.

- Hábitos específicos: em alguns casos, os objetivos podem ser iguais, mas ainda assim é preciso avaliar o perfil comportamental de cada indivíduo. Algumas pessoas, por exemplo, não conseguem abrir mão de certos confortos diários e tudo isso deve ser levado em conta na hora de se planejar.

- Economia variável: agora a inflação está em patamares razoáveis que permitem o planejamento a longo prazo e o cálculo de projeções demonstra as vantagens de uma boa administração do dinheiro. Entretanto, para ter êxito é necessário saber aonde aplicar e o valor para tirar o melhor proveito de um investimento que cabe no seu bolso.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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