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Zimbábue inicia apurações após primeira eleição pós-Mugabe

30 jul 2018 - 19h52
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Apurações começaram no Zimbábue nesta segunda-feira na primeira eleição desde a remoção do ex-presidente Robert Mugabe, em uma votação divisora de águas que pode colocar um Estado pária de volta ao cenário internacional e desencadear uma recuperação econômica.

Mulher vota em Harare durante eleição no Zimbábue 
30/07/2018 
REUTERS/Siphiwe Sibeko
Mulher vota em Harare durante eleição no Zimbábue 30/07/2018 REUTERS/Siphiwe Sibeko
Foto: Reuters

A eleição é uma disputa entre o presidente Emmerson Mnangagwa, de 75 anos e um antigo aliado de Mugabe, e Nelson Chamisa, pastor e advogado de 40 anos que busca se tornar o mais jovem chefe de Estado do Zimbábue.

Mnangagwa é visto como o favorito, embora as pesquisas de opinião mais recentes indiquem uma disputa acirrada. Haverá um segundo turno em 8 de setembro se nenhum candidato angariar mais da metade dos votos.

As urnas fecharam às 19h, no horário local. O resultado oficial precisa ser anunciado dentro de cinco dias, mas provavelmente haverá indicações do resultado na terça-feira.

A comissão eleitoral do Zimbábue informou que o comparecimento de eleitores foi em média 75 por cento, mais alto que da última eleição, em 2013.

Zimbabuanos também estão elegendo 210 membros do Parlamento e mais de 9 mil deputados.

O vencedor da eleição presidencial enfrenta a tarefa de colocar o Zimbábue de volta nos trilhos após 37 anos de governo Mugabe manchados por corrupção, má administração e isolamento diplomático, que causaram uma crise em um país que no passado foi uma das economias mais promissoras da África.

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