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Mundo

Venezuela registra 5 mortos; Maduro pode perder governo

Expectativa é que Juan Guaidó assuma a Presidência da Venezuela

23 jan 2019 - 16h04
(atualizado às 16h55)
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Ao menos cinco pessoas morreram nos protestos iniciados na noite de ontem (22) e ainda em curso na Venezuela, informaram as autoridades locais.

De acordo com o Ministério Público da Venezuela, quatro pessoas morrera durante confrontos na madrugada no estado de Bolívar. A quinta vítima é um jovem de 16 anos, identificado como Alixon Pisani, atingido por um tiro em Cata, um bairro da capital Caracas.

Por sua vez, a ONG local Foro Penal Venezolano (FPV) informou que 43 pessoas foram presas nos protestos e que há relatos de "vários feridos" nas últimas 48 horas.

As manifestações foram convocadas pela oposição e pedem a derrubada do governo de Nicolás Maduro, que tomou posse em 10 de janeiro, apesar de ser considerado ilegítimo pela oposição e criticado por vários países.

A Venezuela enfrenta uma grave crise política, econômica e social, com escassez de alimentos e medicamentos, o que levou milhares de venezuelanos a imigrarem do país. A fome e a desnutrição atinge grande parte da população.

Um dos protestos ocorreu na Praça João Paulo II, em Caracas. Mas há relatos em várias partes do país de confrontos entre manifestantes e policiais, que usam gás lacrimogêneo.

Além da capital, os venezuelanos saíram às ruas em Barquisimeto, Maracaibo, Barinas e San Cristobal. Ao mesmo tempo, estão ocorrendo três marchas em Caracas de simpatizantes e apoiadores de Maduro, o que eleva a tensão no local.

Reações - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode reconhecer Juan Guaidó, atual líder da Assembleia Nacional, como o legítimo presidente da Venezuela.

A decisão de Trump pode ser anunciada ainda hoje, de acordo com a imprensa norte-americana. O republicano apenas está esperando se Guaidó se autoproclamará presidente interino.

Guaidó é um dos principais líderes da oposição e adversário de Maduro. Ele já disse publicamente se considerar presidente interino para convocar novas eleições, o que lhe rendeu o apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Ansa - Brasil   
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