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Venezuela insiste em eleições parlamentares em dezembro apesar de pedido de adiamento da UE

1 out 2020 - 18h51
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A Venezuela insistiu nesta quinta-feira na realização de eleições para o Legislativo no dia 6 de dezembro, após um pedido da União Europeia para que o pleito seja adiado para garantir uma votação livre e justa. 

Henrique Capriles (de jaqueta vermelha) participa de reunião
08/03/2018
REUTERS/Marco Bello
Henrique Capriles (de jaqueta vermelha) participa de reunião 08/03/2018 REUTERS/Marco Bello
Foto: Reuters

Partidos de oposição liderados pelo presidente do Congresso Juan Guaidó já disseram que não irão participar das eleições com a justificativa de que o processo será fraudado para favorecer o Partido Socialista, que governa o país.

Na semana passada, a UE enviou uma missão para Caracas e na quarta-feira emitiu um comunicado dizendo que não há condições para a realização de eleições livres e justas.

O ministério das Relações Exteriores da Venezuela disse na quinta-feira que a declaração da UE "reflete uma posição enviesada sobre as condições nas quais o povo venezuelano irá escolher a nova Assembleia Nacional no dia 6 de dezembro", e pediu que a UE desempenhe "um papel positivo e respeitoso de facilitação". 

Maduro havia pedido à Organização das Nações Unidas e à UE o envio de missões de observação. Autoridades dizem que a UE precisa de pelo menos seis meses para organizar um grupo de observação.

Henrique Capriles, que foi candidato a presidente duas vezes, há semanas pede que a oposição lute por melhores condições, mas na noite de quarta-feira disse que o adiamento era necessário para garantir uma votação livre e justa.

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