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Venezuela diz que decisão de tribunal dos EUA que aprovou venda da Citgo foi fraude

16 jan 2021 - 16h05
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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, criticou neste sábado uma decisão judicial dos EUA que autoriza a venda das ações da empresa controladora da refinaria norte-americana Citgo Petroleum, chamando-a de resultado de um "processo judicial fraudulento".

Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza. 17/11/2020. REUTERS/Manaure Quintero
Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza. 17/11/2020. REUTERS/Manaure Quintero
Foto: Reuters

A Citgo é uma unidade da estatal venezuelana Petroleos de Venezuela, a PDVSA. Um tribunal federal em Delaware aprovou a venda nesta semana como forma de a mineradora de ouro canadense Crystallex receber uma sentença de 1,4 bilhão de dólares por expropriação de seus ativos, embora as sanções dos EUA atualmente impeçam a transação.

Em aparição na televisão estatal, Arreaza qualificou a decisão de "uma fraude processual que visa a roubar do povo da República Bolivariana da Venezuela o principal bem que possui no exterior".

"A Venezuela nunca desistirá da defesa de seus direitos e interesses nos foros apropriados com o objetivo de conservar seu patrimônio", disse Arreaza.

Arreaza afirmou que o governo venezuelano não teve o direito de se defender. Advogados que trabalham com o líder da oposição venezuelana Juan Guaido, reconhecido por Washington e dezenas de outros países como o legítimo líder da nação sul-americana, representaram a Venezuela no caso.

A oposição argumenta que está tentando preservar a propriedade da Citgo pela Venezuela, afirmando que o presidente Nicolas Maduro e seu antecessor Hugo Cháveza a colocaram em risco ao assumir dívidas de forma irresponsável e expropriando arbitrariamente ativos de empresas estrangeiras na Venezuela.

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