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Vacinação é 'dever moral e cívico', diz presidente da Itália

Sergio Mattarella alertou que a pandemia ainda não acabou

28 jul 2021 - 14h01
(atualizado às 14h10)
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Enquanto a campanha de imunização contra a Covid-19 perde ritmo na Itália, o presidente da República, Sergio Mattarella, afirmou nesta quarta-feira (28) que se vacinar é um "dever moral e cívico".

Sergio Mattarella já foi totalmente vacinado contra Covid
Sergio Mattarella já foi totalmente vacinado contra Covid
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A Itália já tem quase 65% de sua população ao menos parcialmente imunizada contra o novo coronavírus, mas o ritmo de aplicação das primeiras doses vem caindo ao longo das últimas semanas.

"A vacina não nos torna invulneráveis, mas reduz bastante a possibilidade de contrair o vírus, sua circulação e sua periculosidade. Por essa razão, a vacinação é um dever moral e cívico", disse Mattarella durante uma cerimônia com a imprensa parlamentar em Roma.

"A pandemia ainda não ficou para trás. O vírus teve mutações e está se mostrando ainda mais contagioso. Quanto mais se prolonga sua ampla circulação, mais frequentes e perigosas podem ser as mutações. Somente com as vacinas somos capazes de contê-lo", acrescentou o presidente.

Para estimular a vacinação, o governo do premiê Mario Draghi já anunciou que, a partir de 6 de agosto, será necessário apresentar certificado de imunização, cura ou exame negativo para acessar determinados locais, como academias, cinemas, teatros, congressos e áreas cobertas de bares e restaurantes.

O anúncio da medida desencadeou uma onda de protestos de grupos antivacinas nas principais cidades da Itália, e alguns manifestantes chegaram a se comparar com as vítimas do Holocausto.

"Desejo fortemente que prevaleça o senso de comunidade, de responsabilidade coletiva. A liberdade é condição imprescindível, mas quem limita nossa liberdade é o vírus, não as regras para derrotá-lo. É possível dizer: 'A vacina não entra na minha casa'. Mas isso não é possível para ambientes comuns, onde as outras pessoas têm o direito de que ninguém as exponha a um alto perigo de contágio", acrescentou Mattarella.

Ansa - Brasil   
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