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Trump nega anistia a "sonhadores", sinaliza apoio a imigrantes em acordo mais amplo

20 jan 2019 - 16h38
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O presidente Donald Trump disse neste domingo que sua proposta de imigração para tentar acabar com a paralisação parcial do governo que já dura 30 dias não deve levar à anistia completa dos chamados "dreamers" ("sonhadores"), mas pareceu sinalizar apoio à anistia como parte de uma acordo mais amplo sobre imigração.

Em uma série de mensagens no Twitter, Trump também disse que não buscará deportar os milhões de estrangeiros ilegais que moram nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que criticou a presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, e seus colegas democratas por recusarem sua oferta no sábado.

"Não, a anistia não faz parte da minha oferta. É uma extensão de 3 anos do DACA. A anistia será usada apenas em um acordo muito maior, seja na imigração ou em outra coisa", disse Trump no Twitter.

"Da mesma forma, não haverá grande esforço para remover as mais de 11 milhões pessoas que estão aqui ilegalmente, mas tome cuidado com Nancy!"

Os "sonhadores", termo relacionado a imigrantes indocumentados trazidos para os Estados Unidos quando crianças, são protegidos da deportação por conta do DACA, o plano de Ação Diferida para os Chegados na Infância.

O DACA foi implementado pelo ex-presidente Barack Obama. A administração Trump disse em setembro de 2017 que terminaria o programa, mas ele permanece em vigor sob ordem judicial.

Trump não deixou claro sobre o que ele se referia quando citou as 11 milhões de pessoas em seu tuíte. Cerca de 12 milhões estão vivendo ilegalmente nos Estados Unidos, de acordo com estimativas do Departamento de Segurança Interna dos EUA.

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