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Trump envia carta a líderes da OTAN criticando gasto militar

Presidente dos EUA cobra dos aliados maior gasto em defesa

3 jul 2018 - 10h33
(atualizado às 11h36)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma série de cartas aos líderes da OTAN, entre eles Alemanha, Bélgica, Noruega e Canadá, criticando o gasto militar de cada país - que, segundo o republicano, deveria ser maior. De acordo com o jornal "The New York Times", as cartas foram enviadas no último mês e devem esquentar o clima da próxima cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), marcada para a próxima semana, em Bruxelas, nos dias 11 e 12.

Trump envia carta a líderes da OTAN criticando gasto militar
Trump envia carta a líderes da OTAN criticando gasto militar
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Na carta para a chanceler alemã, Angela Merkel, Trump acusou o país de "minar a segurança" da OTAN e de ser um mau exemplo para os aliados, obrigando-os a não aumentar seus gastos militares.

"Está cada vez mais difícil justificar o porquê alguns países não compartilham o 'peso' de gastos em defesa e segurança na OTAN, enquanto soldados norte-americanos continuam sacrificando suas vidas no exterior ou voltando para casa gravemente feridos", teria dito Trump. "A paciência está acabando", ameaçou o republicano, de acordo com o "The New York Times".

As relações entre EUA e União Europeia estão tensas devido à decisão de Trump de impor tarifas de importação ao bloco. Além disso, a Cúpula da OTAN corre o risco de terminar fracassada, como a recente Cúpula do G7, que Trump ordenou que os EUA retirassem sua assinatura do documento final. Desde que assumiu a Presidência dos EUA, Trump adota um tom hostil a seus aliados da OTAN e critica o fato de muitos países não cumprirem um acordo de 2014 de gastar 2% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em defesa nacional. Durante seu governo, Trump já ordenou que a retirada dos EUA da Parceria Transpacífico, do Acordo Climático de Paris, do Tratado Nuclear com o Irã, da Unesco e do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Ansa - Brasil   
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