PUBLICIDADE

Mundo

Trump e Macron devem discutir acordo nuclear com o Irã na semana que vem

20 abr 2018 - 18h30
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente francês, Emmanuel Macron, irão discutir o acordo nuclear com o Irã na Casa Branca na terça-feira, embora as discussões com países europeus envolvendo as preocupações dos EUA com o pacto de 2015 "não estejam completamente resolvidas ainda", disse uma autoridade administrativa nesta sexta-feira. A autoridade disse a jornalistas em um pronunciamento que Trump também discutiria outras questões com Macron, incluindo o ataque conjunto à Síria neste mês, após uma suspeita de ataque com armas químicas perto da capital Damasco.

Presidente dos EUA, Donald Trump, e presidente da França, Emmanuel Macron, se encontram em Nova York
18/09/2017 REUTERS/Kevin Lamarque
Presidente dos EUA, Donald Trump, e presidente da França, Emmanuel Macron, se encontram em Nova York 18/09/2017 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

O acordo estabelecido entre Irã, Estados Unidos e outras cinco potências colocava obstáculos no programa nuclear iraniano em troca da retirada de algumas sanções.  

Trump classificou o acordo como um dos piores já negociados. Em janeiro ele enviou um ultimato ao Reino Unido, França e Alemanha, grupo conhecido como E3, dizendo que eles precisam consertar o que os Estados Unidos vêem como as falhas do acordo, ou ele se recusaria a retirar as sanções que o documento promete. 

"Os europeus, o E-3 especialmente, estão trabalhando duro para resolver algumas das nossas principais preocupações no que diz respeito ao programa de mísseis balísticos do Irã, por exemplo, também a cláusula de caducidade no Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), e assim por diante," afirmou o representante administrativo, se referindo ao acordo por seu acrônimo. "O trabalho ainda não está totalmente resolvido ainda".

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade