PUBLICIDADE

Mundo

Trump agradece a Putin por ter cortado equipe diplomática dos EUA

10 ago 2017 - 20h03
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agradeceu nesta quinta-feira ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, por ter cortado o número de funcionários diplomáticos norte-americanos na Rússia, "porque agora temos uma folha de pagamentos menor".

Trump se reúne com Putin na cúpula do G20 em Hamburgo
  7/7/2017    REUTERS/Carlos Barria
Trump se reúne com Putin na cúpula do G20 em Hamburgo 7/7/2017 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

"Quero agradece-lo porque estamos tentando cortar nossa folha de pagamento e, no que me diz respeito, estou muito grato que ele deixou sair um grande número de pessoas", disse Trump a repórteres em seu clube de golfe em Bedminster, Nova Jersey. "Não há razão real para eles voltarem".

Putin, reagindo às novas sanções impostas pelo Congresso dos EUA, ordenou em 30 de julho que Washington cortasse de 1.200 para 755 seus funcionários da embaixada e consulado até setembro. Muitos dos afetados provavelmente são funcionários locais russos.

É incerto se Trump estava brincando em seus comentários, sua primeira reação real à ação de Putin.

 Nicholas Burns, ex-terceira autoridade do Departamento de Estado, chamou os comentários de Trump de "grotescos".

"Se ele estava brincando, ele deveria saber melhor", disse Burns, atualmente professor na Escola de Governo John F. Kennedy, da Universidade de Harvard. "Se ele não estava, é sem precedentes. Um presidente nunca defendeu a expulsão de nossos diplomatas".

Os comentários de Trump são contrários à reação do Departamento de Estado sobre a ordem de Putin. Uma autoridade do Departamento de Estado chamou em 30 de julho a ação russa de "um ato lamentável e desnecessário".

Trump também disse não ter pensado sobre a possibilidade de demitir o conselheiro especial Robert Mueller, que está investigando possível conluio entre a campanha presidencial de Trump e a Rússia.

Ele disse estar surpreso pela operação do FBI no mês passado contra seu ex-gerente de campanha, Paul Manafort, acrescentando que isto mandou um "forte sinal".

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade