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Tribunal revoga cidadania equatoriana de Assange

Ativista australiano ainda pode recorrer da decisão

28 jul 2021 - 11h01
(atualizado às 12h22)
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Um tribunal de Pichincha, no Equador, retirou a cidadania do país concedida ao fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, em 2017.

Julian Assange passou sete anos refugiado na Embaixada do Equador em Londres
Julian Assange passou sete anos refugiado na Embaixada do Equador em Londres
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A decisão foi tomada a pedido do próprio Ministério das Relações Exteriores do Equador, mas ainda cabe recurso. O motivo para a revogação é que o australiano teria passado informações falsas em seu pedido de naturalização.

"Pode ter havido irregularidades na concessão da cidadania a Assange, mas vamos apelar", disse o advogado do ativista, Carlos Poveda.

Assange viveu refugiado na Embaixada do Equador em Londres durante sete anos, mas agora está preso em uma penitenciária de segurança máxima no Reino Unido e aguarda a conclusão de um processo de extradição para os Estados Unidos.

O pedido do governo americano foi negado em primeira instância, porém os EUA recorreram. Assange é acusado de conspiração e espionagem por ter obtido - com a ajuda da ex-militar Chelsea Manning - e publicado documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos.

Ansa - Brasil   
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