PUBLICIDADE

Mundo

Tribunal recusa pedido do governo Trump para retomar execuções federais

2 dez 2019 - 19h21
(atualizado às 19h24)
Compartilhar
Exibir comentários

Um Tribunal de Recursos dos Estados Unidos proporcionou nesta segunda-feira uma outra derrota aos planos do governo do presidente Donald Trump para retomar a pena de morte ao nível federal após um período de 16 anos, recusando uma iniciativa do Departamento de Justiça que abriria caminho para quatro execuções marcadas. 

Um painel composto por três juízes da Corte dos Estados Unidos de Recursos para o Distrito de Columbia negou o pedido do departamento para reverter uma decisão de um magistrado que temporariamente impede os planos para executar quatro assassinos condenados. O primeiro deles seria executado no dia 9 de dezembro. 

A juíza distrital Tanya Chutkan no mês passado emitiu uma decisão para suspender as execuções planejadas até que um longo impasse em relação ao protocolo de injeções letais do departamento possa ser resolvido. O tribunal de recursos decidiu que o governo não havia "satisfeito os rigorosos requerimentos" para reverter a decisão de Chutkan. 

O procurador-geral William Barr, indicado por Trump mais cedo neste ano, anunciou em julho seus planos para retomar as execuções de pessoas condenadas à morte em casos federais. Na época, Barr disse que seu departamento detêm o domínio da lei e que devia às vítimas dos crimes e a suas famílias que as sentenças fossem impostas sob o sistema de Justiça criminal norte-americano.

A maioria das execuções nos Estados Unidos foi conduzida por Estados individualmente, embora um número crescente deles tenha parado de aplicar a pena de morte. 

A última execução federal aconteceu em 2003. Desde então, litígios prolongados sobre as drogas historicamente utilizadas nas injeções letais das execuções impediram que o governo continuasse com a prática.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade