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Tribunal britânico rejeita processo que acusava Boris Johnson de mentir em campanha do Brexit

7 jun 2019 - 12h27
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Juízes da Alta Corte de Londres rejeitaram uma tentativa de processar Boris Johnson, o favorito para substituir Theresa May como primeiro-ministro, por supostamente mentir sobre a separação britânica da União Europeia durante a campanha do referendo de 2016 sobre o bloco.

O ex-secretário das Relações Exteriores Boris Johnson
18/01/2019
REUTERS/Andrew Yates
O ex-secretário das Relações Exteriores Boris Johnson 18/01/2019 REUTERS/Andrew Yates
Foto: Reuters

O caso girava em torno de uma frase estampada no ônibus da campanha "Saia" de Johnson que dizia que o Reino Unido economizaria 350 milhões de libras esterlinas por semana fora da UE.

Oponentes argumentaram que ela era deliberadamente enganadora, e a frase se tornou um símbolo das divisões causadas pelo referendo, no qual 52% dos britânicos optaram pela ruptura com a UE.

O empresário Marcus Ball, de 29 anos, tentou processar Johnson por má conduta em um cargo público, e no mês passado um juiz disse que Johnson deveria comparecer a um tribunal por causa da alegação.

    Mas em uma audiência de análise judicial realizada nesta sexta-feira na Alta Corte, o advogado de Johnson, Adrian Darbishire, disse que o juiz ou se equivocou na lei ou proporcionou o teste legal errado ao permitir que o caso avançasse.

    Darbishire afirmou que a única conclusão racional é que o caso tem motivação política e, por isso, não tem mérito.

    Os juízes da Alta Corte disseram que explicarão as razões de terem rejeitado o caso em uma ocasião posterior.

    O ex-secretário das Relações Exteriores Johnson é o mais bem cotado entre os parlamentares conservadores que esperam substituir May como líder do partido, e portanto como premiê.

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