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Trabalhadores e estudantes pressionam líder de Belarus com greve nacional

26 out 2020 - 12h50
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Operários bradavam slogans, estudantes e pensionistas foram às ruas e a polícia usou a força para deter pessoas nesta segunda-feira, quando a oposição de Belarus tentou aumentar a pressão sobre o veterano líder Alexander Lukashenko com uma greve de âmbito nacional.

Manifestantes protestam em Minsk
26/10/2020
REUTERS/Stringer
Manifestantes protestam em Minsk 26/10/2020 REUTERS/Stringer
Foto: Reuters

Lukashenko ignorou um ultimato para entregar o poder até a meia-noite, desafiando seus oponentes a levarem adiante a ameaça de paralisar o país com greves, quase três meses depois que uma vitória eleitoral contestada desencadeou protestos em massa.

Se mantidas, as greves poderiam iniciar uma nova fase da crise, testando se a oposição tem o apoio maciço de que precisa para levar empreendimentos de todo o país de 9,5 milhões de habitantes a pararem. A oposição já realizou greves em fábricas estatais, mas elas não duraram.

A mídia bielorrussa relatou grupos de grevistas em muitas grandes estatais, mas a porta-voz do primeiro-ministro disse que todas as grandes empresas industriais estão trabalhando normalmente.

Muitas lojas, cafés e restaurantes foram fechados no centro de Minsk. Centenas de universitários foram às ruas da capital, batendo palmas e bradando enquanto motoristas de carros que passavam tocando as buzinas em apoio.

Uma multidão de duas a três mil pessoas marchou por uma rua importante acenando com bandeiras vermelhas e brancas e cartazes de protesto.

Em outras partes de Minsk, policiais com máscaras e vestidos de preto saíram de vans, detendo pessoas e arrastando-as, como mostraram filmagens do site de notícias Tut.by.

((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447702)) REUTERS AC

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