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Temer assina compromisso para implementar Acordo de Paris

Presidente ainda defendeu OMC mais atuante contra protecionismo

30 nov 2018 - 14h30
(atualizado às 14h44)
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O presidente Michel Temer participou nesta sexta-feira (30) de uma reunião informal do Brics - grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - e assinou uma declaração em que os países firmaram o compromisso da "plena implementação" do Acordo Climático de Paris. O comprometimento foi firmado antes do início da cúpula do G20, em Buenos Aires, e ocorre depois do tratado ser alvo de diversas críticas do presidente eleito Jair Bolsonaro, além do Brasil desistir de sediar a COP-25, Conferência da ONU sobre o clima. No documento, os líderes dos cinco países também pedem as nações "desenvolvidas a proverem aos países em desenvolvimento apoio financeiro, tecnológico e de capacitação, para aumentar suas capacidades de mitigação e adaptação".

Temer assina compromisso para implementar Acordo de Paris
Temer assina compromisso para implementar Acordo de Paris
Foto: Gentileza BRICS / Ansa - Brasil

    Protecionismo Durante seu pronunciamento na reunião, Temer ainda defendeu que a Organização Mundial do Comércio (OMC) precisa ser mais atuante e forte contra qualquer tipo de protecionismo. "Individual e conjuntamente levantamos nossas vozes contra o protecionismo e em defesa de um sistema internacional de comércio baseado em regras", disse.

    Temer reafirmou seu respaldo à "Organização Mundial do Comércio e a seu mecanismo de solução de controvérsias" e disse que os Brics estão "dispostos a dar aporte a debates que tenham lugar na própria Organização Mundial do Comércio sobre o futuro de uma organização" que precisa ser "mais forte e mais atuante".

    O presidente brasileiro ressaltou que o momento atual é totalmente desafiador, 10 anos depois da crise econômica. "Não são os mesmos desafios, mas são desafios também coletivos, que passam por tendências ao protecionismo, ao isolacionismo e ao unilateralismo e que portanto exigem como antes respostas coletivas", acrescentou.

    O Brasil assume a presidência rotativa dos Brics no próximo ano, quando sediará a 11ª cúpula do grupo.

Ansa - Brasil   
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