PUBLICIDADE

Mundo

Temer abre hoje Assembleia-Geral da ONU

Em evento a empresários estrangeiros ontem, Temer afirmou que não há risco de que as eleições levem o Brasil a um caminho fora da democracia

25 set 2018 - 07h41
(atualizado às 07h42)
Compartilhar
Exibir comentários

A 73.ª Assembleia-Geral da ONU começa nesta terça-feira, 24, em Nova York, com discurso do presidente Michel Temer. O Brasil abre as sessões desde 1955. Temer adotará um tom pacificador na sua fala de abertura. Ao mencionar as eleições brasileiras, ele dirá que as instituições do País são sólidas, assim como a democracia.

Presidente da República, Michel Temer participa de coletiva de imprensa em Nova York.
Presidente da República, Michel Temer participa de coletiva de imprensa em Nova York.
Foto: Celso Itiberê/ Presidência/Divulgação / Estadão Conteúdo

Em evento a empresários estrangeiros ontem, Temer afirmou que não há risco de que as eleições levem o Brasil a um caminho fora da democracia. Na ONU, o presidente pretende também destacar a importância do comércio global e defender os organismos multilaterais de resolução de conflitos.

Após Temer, quem discursará é o presidente americano, Donald Trump, anfitrião do evento. Trump tem encampado medidas protecionistas e uma guerra comercial com a China, além de ameaçar retirar os EUA da OMC, na contramão do que Temer pretende defender. Os dois presidentes costumam se encontrar na antessala da Assembleia-Geral para um cumprimento entre um discurso e outro.

Trump deve adotar um tom diferente do discurso do ano passado, quando afirmou que "destruiria totalmente" a Coreia do Norte se não tivesse escolha. Ontem, em Nova York, ele se encontrou com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in e disse que Kim Jong-un tem sido "muito aberto e incrível".

Venezuela

A situação dos imigrantes que deixam a Venezuela também será tema de conversas na ONU. Temer deve abordar a situação em seu discurso. Depois da abertura, o presidente brasileiro se encontrará com seu colega colombiano, Iván Duque, para analisar alternativas comuns à crise provocada pelo êxodo de venezuelanos.

Veja também

Top Político: Bolsonaro segue líder com 28% e Haddad cresce para 22%, diz Ibope:
Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade