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Talibã liberta reféns ocidentais em troca de prisioneiros

Um australiano e outro norte-americano foram liberados pelo grup

19 nov 2019 - 14h17
(atualizado às 15h23)
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As autoridades do Afeganistão informaram nesta terça-feira (19) que dois professores universitários ocidentais foram libertados pelo Talibã em troca de três comandantes militantes do grupo islâmico.

Talibã liberta reféns ocidentais em troca de prisioneiros
Talibã liberta reféns ocidentais em troca de prisioneiros
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Os dois reféns libertados foram o norte-americano Kevin King e o australiano Timothy Weeks. A dupla foi sequestrada em agosto de 2016, nos arredores da Universidade Americana de Cabul, onde trabalhavam como professores.

A libertação de King e Weeks aconteceu horas depois do governo afegão ter libertado três prisioneiros do Talibã. Os militantes do grupo foram enviados ao Catar.

Um deles é Anas Haqqani, que foi detido em 2014 e cujo irmão mais velho é o vice-líder do Talibã e chefe da rede terrorista Haqqani.

O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, anunciou a troca de prisioneiros na semana passada, com o objetivo de retomar as negociações de paz com o Talibã. O conflito já dura 18 anos.

Anteriormente, os dois professores apareceram muito abatidos em vídeos de reféns do Talibã. O grupo até informou que King apresentou problemas cardíacos e renais. No entanto, ambos disseram que estavam sendo bem tratados pelos militantes, mas não era possível saber se estavam sendo forçados a falar.

Segundo as autoridades, os dois prisioneiros foram libertados em Nawbahar, na província de Zabul, perto da fronteira com o Paquistão.

Anteriormente, os Estados Unidos já haviam realizado dois ataques para tentar resgatar King e Weeks, mas ambos não foram bem sucedidos. O FBI, por sua vez, ofereceu até uma recompensa de US$ 1 milhão por informações sobre o paradeiro dos dois presos.

Em um comunicado, o Talibã afirmou que as trocas de prisioneiros são "bons passos para construir confiança" e algo que "pode ajudar no processo de paz".

Ansa - Brasil   
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