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Taiwan não começará uma guerra com a China, diz ministro da Defesa da ilha

14 out 2021 - 11h56
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Taiwan não começará uma guerra com a China, mas se defenderá "com tudo", disse o ministro da Defesa da ilha, Chiu Kuo-cheng, nesta quinta-feira em meio a um aumento de tensões no Estreito de Taiwan que causa preocupação internacional.

Ministro da Defesa de Taiwan, Chu Kuo-cheng, discursa no Parlamento em Taipé
25/03/2021 REUTERS/Ann Wang
Ministro da Defesa de Taiwan, Chu Kuo-cheng, discursa no Parlamento em Taipé 25/03/2021 REUTERS/Ann Wang
Foto: Reuters

Taiwan, uma grande produtora de semicondutores, disse várias vezes que se defenderá se for atacada, mas que não "avançará precipitadamente" e que quer preservar o status quo com a China.

"O que está mais claro é que a República da China não começará ou desencadeará uma guerra de maneira nenhuma, mas se houver movimentos enfrentaremos o inimigo com tudo", disse Chiu em uma reunião de um comitê parlamentar usando o nome oficial de Taiwan.

As tensões militares com a China, que reivindica Taiwan como parte de seu território, estão em seu pior momento em mais de 40 anos, disse Chiu na semana passada, acrescentado que a China será capaz de realizar uma invasão de "escala total" na ilha até 2025.

Ele falava depois de quatro dias seguidos de incursões da Força Aérea chinesa na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan que começaram no dia 1º de outubro, parte de um padrão do que Taipé vê como um assédio militar crescente de Pequim.

Nenhum tiro foi disparado e as aeronaves chinesas se mantêm distantes do espaço aéreo de Taiwan, concentrando sua atividade no setor sudoeste da zona de defesa aérea da ilha.

Em um relatório enviado ao Parlamento antes de Chiu comparecer diante dos parlamentares, seu ministério alertou a China para contramedidas fortes se suas forças se aproximarem demais.

Chiu concordou com a avaliação de um parlamentar segundo o qual os recursos chineses são restringidos por uma capacidade limitada de reabastecimento no ar, o que significa que o país só tem bombardeiros H-6 e aeronaves antissubmarino e de reconhecimento Y-8 em voo no Canal Bashi, que separa Taiwan das Filipinas.

Os caças chineses se mantêm muito mais próximos de seu próprio litoral, de acordo com mapas de sua atividade formulados pela pasta de Chiu.

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