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Tailândia diz que vai usar vacina da Sinovac, apesar de dados do ensaio brasileiro

13 jan 2021 - 11h09
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A Tailândia informou nesta quarta-feira que segue disposta a receber e aplicar a vacina contra o coronavírus da chinesa Sinovac Biotech a partir do mês que vem, apesar dos dados de um ensaio brasileiro que mostrou 50,4% de eficácia, disseram autoridades sanitárias.

Local de produção da CononaVac no Instituto Butantan, em São Paulo
22/12/2020
REUTERS/Amanda Perobelli
Local de produção da CononaVac no Instituto Butantan, em São Paulo 22/12/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

"Não há impacto em nosso plano no momento", disse Supakit Sirilak, diretor-geral do Departamento de Ciências Médicas, em um briefing, quando questionado sobre os dados do Brasil.

"Estamos pedindo informações diretamente da Sinovac, por isso estamos aguardando sua resposta para obter todos os fatos", afirmou ele.

A Tailândia, que relatou um total de 10.991 infecções e 67 mortes desde que detectou seu primeiro caso, há um ano, encomendou 2 milhões de doses da vacina CoronaVac, da Sinovac, e espera receber as primeiras 200.000 doses no próximo mês.

Também encomendou 61 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, que será produzida pela empresa local Siam Bioscience para uso doméstico e exportação.

As conclusões do ensaio no Brasil ocorrem no momento em que a Indonésia começou uma campanha ampla de vacinação contra o coronavírus, com seu presidente sendo o primeiro a ser inoculado com a CoronaVac.

A Malásia disse nesta quarta-feira que só seguirá em frente com a compra da vacina da Sinovac se ela atender aos padrões de segurança e eficácia dos reguladores locais.

O órgão regulador da Tailândia afirmou nesta quarta-feira que estava avaliando todas as vacinas com base na qualidade, segurança e eficiência.

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