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Suspeito de massacre no Japão diz ser vítima de plágio

Homem suspeito de atear fogo em um estúdio matou 33 pessoas na cidade de Kyoto

19 jul 2019 - 08h25
(atualizado às 10h17)
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Um homem suspeito de atear fogo em um estúdio de animação no Japão, matando 33 pessoas, cometeu o ataque por acreditar que uma história de sua autoria tenha sido plagiada, informou a mídia local nesta sexta-feira.

Flores colocadas em frente ao estúdio Kyoto Animation, em Kyoto, no Japão
19/07/2019
REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Flores colocadas em frente ao estúdio Kyoto Animation, em Kyoto, no Japão 19/07/2019 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

O homem levou um carrinho carregando ao menos um balde de gasolina até a entrada do prédio do estúdio Kyoto Animation, na cidade de Kyoto, antes de derramar o líquido pela área, gritando "morram" enquanto as chamas queimavam o local na quinta-feira, informou a emissora Nippon TV, citando a polícia.

A polícia identificou o suspeito como Shinji Aoba, que foi levado sob custódia logo após o ataque, de acordo com a NHK, mas não foi preso.

"Eu fiz isso", confessou o homem de 41 anos à polícia quando detido, segundo a agência de notícias Kyodo, acrescentando que a motivação teria sido por ele acreditar que o estúdio havia roubado uma de suas histórias.

A polícia se negou a comentar. A Nippon TV informou que o suspeito estava sob efeito de anestesia devido a queimaduras, o que impedia que a polícia o interrogasse.

Ele "parecia estar desconectado, ele parecia irritado, gritando algo sobre como ele havia sido plagiado", disse a repórteres uma mulher que viu o homem ser detido.

O incêndio matou 33 pessoas e deixou mais de 10 em estado grave, disseram autoridades. O caso se constituiu como o pior ataque em massa no Japão desde um outro incêndio criminoso em Tóquio que matou 44 pessoas em 2001.

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