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Surto de sarampo nos EUA chega a Idaho e Virgínia e soma 1.022 casos

10 jun 2019 - 15h56
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O pior surto de sarampo nos Estados Unidos em um quarto de século se espalhou para o Idaho e a Virgínia na semana passada, e nesta segunda-feira autoridades de saúde pública relataram 41 casos novos da doença altamente contagiosa e às vezes fatal.

Dose de vacina contra sarampo em hospital infantil de Boston, nos Estados Unidos
26/02/2015
REUTERS/Brian Snyder
Dose de vacina contra sarampo em hospital infantil de Boston, nos Estados Unidos 26/02/2015 REUTERS/Brian Snyder
Foto: Reuters

Neste ano, os EUA registraram 1.022 casos da doença até 6 de junho, uma epidemia atribuída à desinformação a respeito de vacinas, disseram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

O surto de 2019, que já alcançou 28 Estados, é o pior desde 1992, quando 2.126 casos foram registrados.

Autoridades de saúde federais atribuem o surto deste ano a pais norte-americanos que se recusam a vacinar os filhos por acreditarem que ingredientes da vacina podem causar autismo, algo que os indícios científicos refutam.

"Nunca é demais repetir: as vacinas são uma ferramenta de saúde pública segura e altamente eficiente que pode evitar esta doença e encerrar o surto atual", disse o secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, em um comunicado emitido na semana passada.

Em 2000, os EUA declararam a eliminação do sarampo no país porque não houve transmissão contínua da doença durante um ano. Ainda assim, casos do vírus surgem e se disseminam por meio de viajantes vindos de países onde o sarampo é comum.

    Autoridades dos CDC alertaram que os EUA correm o risco de perder a condição de país livre do sarampo se o surto em andamento, que começou em outubro de 2018 em Nova York, continuar até novembro de 2019.

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