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Suposta trama de "assassinato" da CIA é reviravolta em caso de Assange, diz noiva

25 out 2021 - 15h17
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A noiva de Julian Assange disse, nesta segunda-feira, que uma reportagem segundo a qual a Agência Central de Inteligência norte-americana (CIA) tramou matar ou sequestrar o fundador do WikiLeaks é uma reviravolta em sua luta contra a extradição do Reino Unido para os Estados Unidos.

Stella Moris, noiva de Julian Assange, concede entrevista em Londres
11/08/2021
REUTERS/Henry Nicholls
Stella Moris, noiva de Julian Assange, concede entrevista em Londres 11/08/2021 REUTERS/Henry Nicholls
Foto: Reuters

Nesta semana, autoridades dos EUA iniciarão sua apelação contra a recusa de um juiz britânico de extraditar Assange, que é alvo de 18 acusações criminais que incluem violar uma lei de espionagem. O magistrado concordou que os problemas de saúde mental de Assange o colocam em risco de suicídio.

No mês passado, o Yahoo News noticiou que autoridades da CIA delinearam opções para o governo do ex-presidente Donald Trump lidar com Assange enquanto ele estava escondido na embaixada do Equador em Londres, inclusive assassiná-lo ou sequestrá-lo.

Um porta-voz da CIA não quis comentar a reportagem do Yahoo. O advogado do governo norte-americano encarregado de processar Assange não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

"Isto (a reportagem do Yahoo) é uma reviravolta para a apelação, porque mostra a natureza verdadeira, a origem verdadeira, a criminalidade verdadeira das ações dos EUA contra Julian", disse sua noiva, Stella Moris, com quem Assange tem dois filhos, a repórteres.

O WikiLeaks ganhou proeminência quando começou a publicar milhares de arquivos confidenciais secretos e cabos diplomáticos em 2010. Pouco depois a Suécia pediu a extradição de Assange do Reino Unido devido a alegações de crimes sexuais. Quando ele perdeu o caso em que refutava a extradição em 2012, ele fugiu para a embaixada equatoriana.

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