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Suécia reabre inquérito contra Assange por estupro

Fundador do WikiLeaks está preso no Reino Unido desde abril

13 mai 2019 - 07h57
(atualizado às 08h34)
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O Ministério Público da Suécia reabriu nesta segunda-feira (13) uma investigação preliminar contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, por suspeita de estupro.

O caso havia sido arquivado devido à impossibilidade de se interrogar o australiano - que passou quase sete anos na Embaixada do Equador em Londres, no Reino Unido -, mas foi reaberto após a revogação de seu asilo e sua subsequente prisão pelas autoridades britânicas, em abril passado.

Julian Assange teve seu asilo revogado pelo Equador em abril passado
Julian Assange teve seu asilo revogado pelo Equador em abril passado
Foto: EPA / Ansa

A vice-procuradora sueca Eva-Marie Persson explicou que as circunstâncias do caso "mudaram". "Depois de revisar a investigação preliminar realizada até aqui, descobri que ainda existem motivos para Julian Assange ser considerado suspeito em um provável caso de estupro", disse.

A reabertura do inquérito foi pedida pelo advogado da vítima. O fundador do WikiLeaks era acusado de ter praticado sexo sem consentimento com duas mulheres na Suécia, mas uma das denúncias prescreveu em 2015. Ele alega inocência.

Com a reabertura do inquérito, a Suécia deve entrar na briga com os Estados Unidos para obter a extradição de Assange, que também é acusado de pirataria cibernética ao divulgar documentos sigilosos diplomáticos e do Pentágono.

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