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Socorristas dizem não conseguir acompanhar ataques aéreos em Ghouta, na Síria

24 fev 2018 - 10h41
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Os socorristas em Ghouta, na Síria, disseram que o bombardeio não deixa tempo suficiente para que eles contem os corpos, em um dos ataques aéreos mais sangrentos da guerra que já dura sete anos.

Os aviões de guerra atacaram o enclave rebelde no sábado, o sétimo dia seguido de uma forte escalada por parte de Damasco e seus aliados, disseram um serviço de emergência, uma testemunha e um grupo de monitoramento.

Moradores se esconderam em porões e instituições de caridade médicas criticaram os ataques em uma dúzia de hospitais, uma vez que as Nações Unidas pediram uma trégua em Ghouta, o único grande ponto rebelde perto da capital.

Não houve comentários imediatos dos militares sírios.

O governo de Damasco e a Rússia, seu aliado, dizem que atacaram apenas alvos militantes. Eles têm dito que buscam parar ataques mortíferos rebeldes sobre a capital e acusaram insurgentes em Ghouta de usar pessoas como escudos humanos.

Bombardeios e ataques aéreos mataram quase 500 pessoas desde a noite de domingo, afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Os mortos incluíram mais de 120 crianças.

O monitor britânico disse que as incursões atingiram Douma, Hammouriyeh e outras cidades no sábado, matando 24 pessoas.

Os primeiros socorristas apressaram-se a procurar sobreviventes após ataques em Kafr Batna, Douma e Harasta, disseram a Defesa Civil no leste de Ghouta. O serviço de resgate, que opera em território rebelde, disse que documentou pelo menos 350 mortes em quatro dias mais cedo nesta semana.

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