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Sindicatos da Argentina protestam contra perda de empregos e políticas de Macri

22 ago 2017 - 21h12
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Os principais sindicatos da Argentina foram às ruas da capital nesta terça-feira exigindo mais empregos e protestando contra as políticas econômicas do presidente de centro-direita Mauricio Macri.

Representantes de sindicatos protestam em Buenos Aires
 22/8/2017    REUTERS/Marcos Brindicci
Representantes de sindicatos protestam em Buenos Aires 22/8/2017 REUTERS/Marcos Brindicci
Foto: Reuters

Dezenas de milhares de trabalhadores se juntaram na Plaza de Mayo criticando Macri, que está tentando diminuir custos trabalhistas para atrair investimentos e recuperar uma economia que emergiu de recessão na segunda metade do ano passado.

"Se algum retrógrado (no governo) pensa que diminuir salários, condições de vida precárias e destruir sindicatos irá aumentar investimentos... nós dizemos que está muito errado", disse Juan Carlos Schmid, líder do maior sindicato da Argentina, a Confederação Geral de Trabalho da Argentina (CGT).

De pé em palanque durante o protesto, ele disse que a CGT irá se reunir no final de setembro para discutir uma possível greve.

Macri disse à Reuters em entrevista neste mês que seu governo estava negociando acordos trabalhistas setor por setor, ao invés de tentar passar uma reforma trabalhista como a aprovada no Brasil.

Sindicatos temem que mudanças mais drásticas podem estar a caminho após as eleições legislativas em outubro, no entanto, especialmente após uma eleição primária em 13 de agosto indicar forte apoio à coalizão de Macri.

Macri está tentando abrir a economia da Argentina, por muito tempo protegida, e focar em indústrias competitivas, como petróleo e agricultura, mas tem visto a perda de alguns empregos da manufatura.

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