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Seul quer contestar em tribunal decisão japonesa de liberar água contaminada de Fukushima

14 abr 2021 - 11h45
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O presidente da Coreia do Sul ordenou nesta quarta-feira que autoridades estudem apelar a um tribunal internacional contra a decisão do Japão de liberar água contaminada de sua usina nuclear destruída de Fukushima no mar, em meio a protestos de pesqueiros e grupos ambientais.

Vista aérea mostra tanques de armazenamento de água tratada na usina nuclear Fukushima, destruída pelo tsunami
13/02/2021
Kyodo/via REUTERS
Vista aérea mostra tanques de armazenamento de água tratada na usina nuclear Fukushima, destruída pelo tsunami 13/02/2021 Kyodo/via REUTERS
Foto: Reuters

De acordo com planos revelados pelo Japão na terça-feira, a liberação de mais de um milhão de toneladas de água contaminada da usina danificada em 2011 por um terremoto e um tsunami começará em cerca de dois anos, após uma filtragem para a remoção de isótopos prejudiciais.

O plano enfrentou uma oposição imediata dos vizinhos Coreia do Sul, China e Taiwan.

A Coreia do Sul protestou com veemência da decisão, convocando Koichi Aiboshi, embaixador de Tóquio em Seul, e marcando uma reunião intra-agências de emergência para formular sua reação.

O presidente sul-coreano, Moon Jae-in, disse que autoridades deveriam analisar maneiras de contestar a ação japonesa no Tribunal Internacional conforme a Lei dos Mares, inclusive solicitando uma medida cautelar, disse seu porta-voz, Kang Min-seok, em uma entrevista coletiva.

Moon também expressou preocupação sobre os planos do Japão quando Aiboshi apresentou suas credencias. O embaixador japonês chegou à Coreia do Sul em fevereiro para assumir o cargo.

"Só posso dizer que há muitas preocupações sobre uma decisão aqui, sendo um país que está geologicamente mais próximo e compartilha o mar com o Japão", disse Moon, pedindo que Aiboshi transmita tais receios a Tóquio, de acordo com Kang.

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