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Sem encontrar meninos perdidos, polícia da Tailândia lança kits de sobrevivência em caverna

29 jun 2018 - 09h59
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No sexto dia de uma busca por 12 meninos e seu técnico de futebol desaparecidos em uma caverna inundada no norte da Tailândia, a polícia começou a lançar kits de sobrevivência através de um duto escavado na encosta da montanha, sem saber se há alguém para recebê-los.

Soldados carregam kits de sobrevivência perto da caverna Tham Luang, na Tailândia 29/06/2018 REUTERS/Soe Zeya Tun
Soldados carregam kits de sobrevivência perto da caverna Tham Luang, na Tailândia 29/06/2018 REUTERS/Soe Zeya Tun
Foto: Reuters

Os meninos, que têm entre 11 e 16 anos de idade, e seu técnico de 25 anos desapareceram no sábado depois de decidirem explorar o complexo de cavernas de Tham Luang, que tem 10 quilômetros de extensão e se localiza na província de Chiang Rai, apesar de um aviso alertando visitantes que o labirinto de passagens e câmaras está sujeito a inundações.

Bicicletas e chuteiras pertencentes aos garotos foram encontradas perto da entrada da caverna, e agentes de resgate acreditam que marcas de mãos no interior do local podem ter sido deixadas pelo grupo -- mas a busca não encontrou nenhum outro rastro até agora.

Equipes de resgate internacionais, inclusive uma enviada pelo Comando dos Estados Unidos no Pacífico, estão auxiliando o Exército, a Marinha e a polícia da Tailândia em uma operação de busca que vem sendo prejudicada por chuvas fortes.

A polícia está vasculhando o terreno acima em busca de outras entradas para a caverna enquanto mergulhadores tentam encontrar um caminho pelas passagens inundadas.

Vinte pacotes com água, comida, remédios, lanternas e uma nota destinada aos desaparecidos foram lançados por uma fissura na caverna nesta sexta-feira, informou a polícia.

Incerta da localização dos garotos, a polícia torce para que as caixas tenham chegado a eles.

"Se as crianças encontrarem essa caixa, queremos que a façam flutuar para fora da caverna", explicou o coronel de polícia Kraiboon Sotsong, comandante do escritório estratégico, a repórteres.

"A nota diz: 'se recebida, respondam e mostrem no mapa onde estão. Todos ajudarão rapidamente'".

A corrida para encontrar o grupo comoveu a nação do sul asiático. O primeiro-ministro Prayuth Chan-ocha visitou o local nesta sexta-feira para incentivar os agentes de resgate e garantir aos parentes em vigília que todos os esforços serão feitos.

"Tudo que puder ser feito o governo apoiará", disse Prayuth. "Vim para incentivar todos".

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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