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Segurança e comércio dominam reunião entre Trump e Merkel

18 mar 2017 - 09h25
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O encontro entre Trump e Merkel, líderes de duas das maiores economias do mundo, era muito esperado
O encontro entre Trump e Merkel, líderes de duas das maiores economias do mundo, era muito esperado
Foto: Agência Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cobrou hoje (17) da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o cumprimento do seu compromisso de contribuir com ao menos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) alemão para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O assunto foi tratado durante a conversa que os dois líderes tiveram hoje à tarde (17) em Washington.

Em resposta ao questionamento americano, um dos pontos centrais da conversa, Merkel disse que a Alemanha vai atingir os 2% de contribuição para a Otan, conforme havia sido acordado durante a presidência de Barack Obama, mas que a Alemanha tem até 2024 para cumprir com esse compromisso.

O encontro entre Trump e Merkel, líderes de duas das maiores economias do mundo, era muito esperado, sobretudo para entender o futuro das relações entre a maior potência do mundo e a maior economia da Europa em temas como segurança e comércio.

Comércio justo

Durante a sua campanha, Trump havia acusado Merkel de "destruir a Alemanha" com sua política de receber refugiados, mesmo o país sendo um aliado tradicional dos EUA. Ele também havia dito que os países europeus deveriam aumentar suas contribuições para a Otan e que os Estados Unidos não iriam mais bancar a segurança dos aliados.

Com relação a comércio, Trump disse à chanceler alemã que os americanos foram tratados de maneira injusta pelos outros países: "eu sou a favor do livre comércio, mas também do comércio justo", afirmou o mandatário. Já Merkel disse que espera que os EUA possam retomar as negociações para um acordo comercial com a União Europeia.

Quando perguntado pela imprensa sobre as acusações que fez contra o ex-presidente Barack Obama, de que ele teria grampeado seu telefone, Trump disse que ao menos nisso ele e Angela Merkel tinham "algo em comum, talvez". Foi uma referência à revelação, em 2015, de que Merkel vinha sendo espionada pelo governo americano há anos.

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Agência Brasil Agência Brasil
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