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Secretário de Justiça dos EUA é interrogado em investigação de procurador especial sobre Rússia

23 jan 2018 - 16h33
(atualizado às 16h47)
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O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, foi interrogado na semana passada pelo gabinete do procurador especial que investiga possível conluio entre a Rússia e a campanha presidencial de 2016 do presidente Donald Trump, informou nesta terça-feira o Departamento de Justiça dos EUA.

Secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, durante coletiva de imprensa em Washington 15/12/2017 REUTERS/Joshua Roberts
Secretário de Justiça dos Estados Unidos, Jeff Sessions, durante coletiva de imprensa em Washington 15/12/2017 REUTERS/Joshua Roberts
Foto: Reuters

O interrogatório marcou a primeira vez que se sabe que o gabinete do procurador especial Robert Mueller questionou um membro do gabinete de Trump.

    A entrevista com Sessions, que trabalhou como assessor da campanha de Trump antes de o presidente nomeá-lo como a autoridade mais alta da lei norte-americana, é outro desenvolvimento importante em uma investigação que pairou como uma nuvem sobre a Presidência de um ano de Trump.

    Sessions se recusou a supervisionar a investigação sobre a Rússia em março após veículos da mídia relatarem que não divulgou diversos encontros em 2016 com o embaixador da Rússia. Sua recusa abriu espaço para o vice-secretário de Justiça, Rod Rosenstein, número 2 do Departamento de Justiça, nomear Mueller como procurador especial em maio de 2017.

Ian Prior, um porta-voz do Departamento de Justiça, confirmou reportagem do New York Times de que Sessions se encontrou com a equipe de Mueller na semana passada, mas não forneceu quaisquer detalhes adicionais. Um advogado representando Sessions não pôde ser imediatamente contatado.

Mas o envolvimento de Sessions na demissão por Trump do ex-diretor do FBI James Comey pode ser uma área de interesse para a equipe de Mueller, conforme a equipe analisa possível obstrução de justiça pelo presidente republicano.

    Trump demitiu Comey em maio após Sessions e Rosenstein escreverem um memorando recomendando sua demissão por conta da maneira como lidou anteriormente com a investigação sobre o uso de um servidor privado de email da ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Hillary foi a candidata presidencial democrata que perdeu para Trump em 2016.

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