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Secretário de Estado dos EUA diz ter esperança em retomada de negociações com Coreia do Norte

7 ago 2019 - 20h13
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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse nesta quarta-feira que estava esperançoso com a retomada das negociações pela desnuclearização entre Coreia do Norte e os norte-americanos, apesar dos últimos testes de mísseis norte-coreanos e da demora no reinício das conversas. 

Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em Washington
07/08/2019 REUTERS/Yuri Gripas
Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, em Washington 07/08/2019 REUTERS/Yuri Gripas
Foto: Reuters

"Estamos esperançosos de que nas próximas semanas estaremos de volta na mesa de negociação", disse Pompeo a jornalistas no Departamento de Estado. "Estamos nos planejando para negociações em algumas semanas e esperamos que as duas equipes se reúnam". 

O presidente norte-americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un, concordaram em retomar as negociações entre autoridades de nível prático em um encontro no dia 30 de junho. As conversas estão paralisadas desde uma cúpula fracassada em Hanoi em fevereiro. Desde então, a Coreia do Norte fez uma série de testes de mísseis de curto alcance. 

Pompeo sugeriu diversas vezes, desde a reunião entre Trump e Kim, que a retomada das negociações era iminente, tendo dito da primeira vez no dia 30 de junho que elas se reiniciariam em duas ou três semanas. 

Os ânimos, no entanto, se arrefeceram, com a Coreia do Norte alertando que os planos de exercícios militares conjuntos entre Coreia do Sul e Estados Unidos neste mês poderiam travar as negociações. 

A Coreia do Norte fez múltiplos testes de mísseis balísticos de curto alcance e alertou sobre um possível fim do congelamento dos testes de mísseis de longo alcance, que não acontecem desde 2017. Trump se baseia na paralisação dos testes como uma evidência do sucesso de mais de um ano de compromissos assumidos com Kim. 

Nesta quarta-feira, a imprensa estatal norte-coreana disse que Kim havia dito que o lançamento de mísseis guiados na última terça-feira era um alerta aos Estados Unidos e à Coreia do Sul sobre seus exercícios militares conjuntas, que começaram a ser conduzidas nesta semana. 

Trump e seu governo têm tentado minimizar os lançamentos, argumentando que eles não violam uma promessa de Kim, que garantiu que não retomaria os testes com projéteis de longo alcance. 

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