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Secretário britânico renuncia após mensagens sexuais

Segundo tabloide inglês, Andrew Griffiths teria enviado 2 mil mensagens a mulheres por diversas redes sociais

16 jul 2018 - 12h04
(atualizado às 12h29)
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O secretário britânico Andrew Griffiths, responsável pela relação e fomento de pequenas empresas, renunciou ontem (15) ao cargo após terem sido reveladas duas mil mensagens de conteúdo sexual enviadas por ele a duas mulheres, com assédio e perseguição. Segundo o jornal Sunday Mirror, o político mandou mais de duas mil mensagens em três semanas às vítimas através do Facebook, WhatsApp, Instagram e Snapchat.

De acordo com Imogen Treharne, mulher que denunciou Griffiths, as mensagens do político começaram após ela publicar um vídeo "picante" em suas redes sociais.

Secretário britânico Andrew Griffiths mandou mais de duas mil mensagens em três semanas às vítimas através do Facebook, WhatsApp, Instagram e Snapchat
Secretário britânico Andrew Griffiths mandou mais de duas mil mensagens em três semanas às vítimas através do Facebook, WhatsApp, Instagram e Snapchat
Foto: LDProd / iStock

A mulher, de 28 anos, classificou as mensagens que recebeu do governante britânico como "infelizes" e "nojentas". Além dele pedir frequentemente fotos e vídeos, Treharne afirmou que Griffiths até sugeriu alugar um apartamento para os dois se encontrarem.

Treharne disse que tentava conversar com o político sobre outros assuntos, mas sempre a "conversa parava em sexo". A mulher revelou que decidiu denunciar o caso para a imprensa ao sentir que "estava sendo usada para satisfação pessoal" de Griffiths.

Depois do escândalo, o secretário de 47 anos afirmou que as mensagens foram escritas em um período de "grande pressão social" e revelou que estes "momentos de estupidez" não refletem suas ações ou visões.

Ainda segundo ele, a prioridade daqui para frente é conquistar a confiança da família e "fazer um tratamento pessoal" para não cometer novamente os mesmos erros. Griffiths é casado e tem uma filha de três meses.

Em 2017, pelo menos 40 deputados conservadores, entre eles 15 membros do governo, foram acusados de cometer assédio sexual ou ter comportamentos impróprios.

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