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Seamus Mallon, arquiteto do Acordo da Sexta-feira Santa, morre aos 83 anos

24 jan 2020 - 17h56
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Seamus Mallon, ex-vice-primeiro ministro da Irlanda do Norte, um dos arquitetos do acordo de paz da Sexta-feira Santa de 1998, morreu nesta sexta-feira aos 83 anos, atraindo homenagens de uma política que era dividida e que ele ajudou a unir.

Seamus Mallon em Belfast em 2001
02/07/2001 REUTERS/Paul McErlane
Seamus Mallon em Belfast em 2001 02/07/2001 REUTERS/Paul McErlane
Foto: Reuters

Mallon foi uma figura política importante na Irlanda do Norte durante as três décadas de violência entre nacionalistas católicos, que buscavam união com a República da Irlanda, e unionistas protestantes, que queriam que o país permanecesse no Reino Unido.

Ele passou a co-liderar o governo de partilha do poder, que procedeu-se ao acordo de paz, e foi lembrado como um pacificador que reconheceu, em suas palavras, que as comunidades divididas da Irlanda do Norte poderiam "viver juntas em generosidade e compaixão ou podemos continuar morrendo em desarmonia amarga".

"A história lembrará Seamus como um comprometido construtor da paz e um campeão incansável por uma Irlanda inclusiva. Ele sempre se opôs ao sectarismo e à discriminação de qualquer forma", disse o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, em comunicado.

"Quando outros membros de sua comunidade defendiam a violência, Seamus tinha um compromisso inabalável com o nacionalismo constitucional. Ele foi um pacificador que nos colocou no caminho da reconciliação."

Mallon morreu em sua casa, no condado de Armagh, na Irlanda do Norte, disse um porta-voz do Partido Social Democrata e Trabalhista (SDLP).

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