Saudita mata 3 em base militar na Flórida
Autor do ataque seria membro das Forças Armadas de seu país
Um cidadão saudita abriu fogo em uma base aeronaval das Forças Armadas dos Estados Unidos em Pensacola, na Flórida, nesta sexta-feira (6) e matou três militares.
Outras sete pessoas ficaram feridas, inclusive os dois vice-xerifes que intervieram para neutralizar o atirador, que foi morto pelos policiais. O ataque ocorreu pouco antes das 7h da manhã (horário local), em uma base que abriga 16 mil militares e 7,4 mil civis.
Usando uma pistola, o saudita abriu fogo em um edifício que recebia aulas de treinamento. O comandante da base, capitão Timothy Kinsella, não divulgou as identidades das vítimas, mas confirmou que os mortos eram "da família da Marinha".
Segundo a CNN, que cita fontes militares, o autor do tiroteio era um membro das Forças Armadas sauditas em treinamento nos EUA - Riad é a principal aliada americana no mundo árabe.
Em seu perfil no Twitter, o presidente Donald Trump disse ter recebido um telefonema do rei Salman para expressar suas "condolências" às famílias e aos amigos "dos guerreiros que foram mortos e feridos no ataque em Pensacola".
"O rei disse que o povo saudita está muito irritado com as ações bárbaras do atirador e que essa pessoa de forma alguma representa os sentimentos do povo saudita, que ama o povo americano", acrescentou.
A base de Pensacola existe desde o início do século 19 e é considerada a "casa" da Aviação Naval dos EUA. Além disso, hospeda uma patrulha acrobática da Marinha e o Museu Nacional da Aviação Naval, atração turística bastante popular na Flórida.
O tiroteio acontece dois dias depois de um marinheiro, Gabriel Romero, 22 anos, ter matado dois colegas na base naval de Pearl Harbour, no Havaí, antes de se suicidar. Segundo a agência AP, Romero estava em terapia e havia expressado descontentamento com seus comandantes.