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Sarkozy denuncia 'calúnia' no caso do financiamento líbio

Ex-presidente da França prestou depoimento sob custódia

22 mar 2018 - 14h20
(atualizado às 14h36)
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O ex-presidente da França Nicolas Sarkozy, indiciado na investigação sobre o suposto financiamento líbio de sua campanha eleitoral de 2007, declarou nesta quinta-feira (22) viver o "inferno da calúnia" durante seu depoimento à justiça, informou o jornal "Le Figaro".

    "Desde 11 de março de 2011, vivo o inferno desta calúnia", declarou Sarkozy, denunciando a ausência de "provas materiais" nas acusações contra ele.

    O ex-chefe de Estado foi indiciado ontem (21) por "corrupção passiva, financiamento ilegal da campanha eleitoral e acobertamento de fundos públicos líbios". No entanto, Sarkozy, de 63 anos, nega todas as acusações. Segundo o ex-mandatário, ele foi acusado sem provas, somente pelas declarações do ex-ditador da Líbia Muamar Kadafi e pelas afirmações do intermediador, o franco-libanês Ziad Takieddine.

    "Foi provado em múltiplas ocasiões que [Ziad Takieddine] teve dinheiro do Estado líbio", completou o francês.

    O político de centro-direita ficou sob custódia por dois dias nesta semana para prestar depoimento sobre a denúncia de financiamento ilegal de sua campanha eleitoral de 2007.

Ansa - Brasil   
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