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Sanders testa status de favorito no Caucus de Nevada

22 fev 2020 - 13h46
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Bernie Sanders testará seu status de favorito à indicação democrata à Casa Branca, neste sábado, em Nevada, onde os eleitores avaliarão uma instável lista de candidatos em busca de quem desafiará o presidente Donald Trump. 

Sanders, senador de Vermont que se identifica como um socialista-democrata, subiu ao topo das pesquisas de opinião nacionalmente e em Nevada depois de receber fortes votações nas duas primeiras disputas pela nomeação, em Iowa e New Hampshire, no começo deste mês. 

os rivais de Sanders tentarão reduzir o seu embalo nas primárias de Nevada, neste sábado, e cada um tem também um próprio desafio significativo para enfrentar. 

O ex-vice-presidente Joe Biden e a senadora Elizabeth Warren tentarão arrancar suas campanhas depois de resultados ruins nos primeiros dois estados, enquanto o ex-prefeito de South Bend, Indiana, Pete Buttigieg e a senadora Amy Klobuchar buscarão provar que têm apelo entre o eleitorado mais diversificado de Nevada. 

Na sexta-feira à noite, Sanders falou para aproximadamente 2.000 pessoas em um evento ao ar livre, em Las Vegas, com promessas de enfrentar a "elite corporativa" e "todo o maldito 1%".

Ele disse que o establishment, tanto do partido republicano quanto democrata, está ficando nervoso pensando como poderiam parar sua campanha e, em resposta, seus apoiadores gritaram "eles não podem!". 

Eleitores irão a mais de 250 locais ao redor de Nevada para participar das primárias, e oficiais dizem que tomaram medidas para evitar o caos causado por um aplicativo de contagem de votos que não funcionou direito em Iowa, mudando para um sistema com vários backups, usando papel, telefones e iPads. 

Quatro dias de votação antecipada em Nevada reuniram mais de 75.000 democratas, mais da metade pessoas que votaram pela primeira vez, colocando o partido bem posicionado para superar o recorde de comparecimento de 2008, com 118.000, quando a candidatura de Barack Obama eletrizou o partido. 

A disputa em Nevada será realizada um dia depois de ser noticiado que Sanders recebeu informações de oficiais americanos de que o governo russo estava tentando ajudar sua campanha, parte de uma tentativa de interferir na indicação democrata. 

"A comunidade de inteligência está nos dizendo que eles estão interferindo nesta campanha, agora, em 2020. E o que eu digo ao senhor Putin, se for eleito presidente, acredite em mim, você não interferirá nas eleições americanas", disse Sanders a repórteres em Bakersfield, Califórnia.

As primárias chegam também depois de um debate democrata em Nevada, na quarta-feira, quando candidatos lançaram ataques contra Michael Bloomberg, o bilionário ex-prefeito de Nova York, que tem crescido nas pesquisas graças a uma agressiva campanha de anúncios que ele próprio financiou, mas não está competindo em Nevada. 

A próxima primária será em 29 de fevereiro, na Carolina do Sul, e, três dias depois, haverá a Super-Terça, com 14 estados em jogo, em 3 de março, quando serão escolhidos mais de um terço dos delegados que ajudarão a determinar o candidato democrata. 

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