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Sanções da ONU à Coreia do Norte são só um pequeno passo, diz Trump

12 set 2017 - 15h58
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira que as sanções mais recentes impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) à Coreia do Norte foram só um pequeno passo, e nada comparado com o que teria que acontecer para se lidar com o programa nuclear do país.

Trump aguarda Najib na Casa Branca
 12/9/2017   REUTERS/Jonathan Ernst
Trump aguarda Najib na Casa Branca 12/9/2017 REUTERS/Jonathan Ernst
Foto: Reuters

O Conselho de Segurança da ONU aprovou unanimemente a intensificação das sanções à Coreia do Norte, cujas exportações lucrativas de têxteis agora estão proibidas e cujas importações de combustíveis foram limitadas, provocando uma ameaça de retaliação tipicamente desafiadora do regime contra os EUA.

A decisão de segunda-feira, motivada pelo sexto e maior teste nuclear de Pyongyang neste mês, foi a nona resolução do tipo adotada por todos os 15 membros do Conselho de Segurança desde 2006 em resposta aos programas nuclear e de mísseis balísticos norte-coreanos.

Um esboço inicial mais severo elaborado pelos EUA foi amenizado para obter o apoio da China, principal aliada e parceira comercial de Pyongyang, e da Rússia, ambas detentoras de poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.

Trump disse aos repórteres no início de uma reunião com o primeiro-ministro malaio, Najib Razak, que está satisfeito por a Malásia não negociar mais com a Coreia do Norte, e depois acrescentou que havia acabado de debater a votação da ONU com seu secretário de Estado, Rex Tillerson.

"Achamos que é só mais um passo muito pequeno, nada demais... não sei se tem algum impacto, mas certamente foi bom ter uma votação de 15 a zero".

"Mas estas sanções não são nada comparadas com o que terá que acabar acontecendo", afirmou, sem dar detalhes.

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse em uma coletiva de imprensa no início desta terça-feira que, se a China não aplicar as novas sanções, "adotaremos sanções adicionais contra eles e os impediremos de acessar o sistema norte-americano e internacional do dólar".

Até agora Washington vem basicamente evitando novas sanções contra bancos chineses e outras empresas que negociam com a Coreia do Norte.

O embaixador norte-coreano, Han Tae Song, disse na Conferência de Desarmamento, realizada em Genebra com patrocínio da ONU nesta terça-feira, que os EUA estão "ávidos por uma confrontação política, econômica e militar".

A nova resolução também pede que países inspecionem embarcações em alto mar, com o consentimento da nação sob cuja bandeira navegam, se tiverem motivos razoáveis para acreditarem que os navios transportam carregamentos proibidos para a Coreia do Norte.

Ela ainda proíbe joint ventures com entidades norte-coreanas, exceto para projetos de infraestrutura de prestadoras de serviço público sem fins lucrativos.

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