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Saída do ministro das Relações Exteriores do México pode desencadear mais renúncias

7 jun 2023 - 16h11
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Mais autoridades mexicanas de alto escalão podem em breve seguir a renúncia do ministro  das Relações Exteriores para concorrer à Presidência do país, disse o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, nesta quarta-feira, conforme a corrida para sucedê-lo começa a desfalcar o governo.

O ministro das Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, um dos favoritos para ser o próximo líder do México, disse na noite de terça-feira que renunciará na próxima semana para se concentrar em sua campanha para se tornar o candidato do Movimento Nacional de Regeneração (Morena), de esquerda.

Ebrard fez o anúncio depois de meses argumentando que os candidatos presidenciais do Morena deveriam renunciar para garantir igualdade de condições na disputa pela sucessão de López Obrador, cujo mandato terminará em 30 de setembro de 2024.

Parece que Ebrard está ganhando esse argumento, e vários assessores importantes do presidente parecem prestes a segui-lo em breve.

O partido deve realizar uma reunião de diretoria no domingo para definir as regras do concurso interno.

O presidente do partido, Mário Delgado, disse após o anúncio de Ebrard que os candidatos presidenciais precisariam renunciar para garantir que a competição fosse justa.

Se o conselho do Morena decidir isso no domingo, a prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, e o ministro do Interior, Adan Augusto Lopez, dois outros candidatos importantes, precisarão renunciar, disse López Obrador em uma entrevista coletiva regular.

Outro que também precisaria renunciar seria Ricardo Monreal, líder do Morena no Senado, que também está concorrendo à Presidência.

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