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Russos acessaram dados de 500 mil eleitores, diz denúncia

12 militares russos estão na mira de procurador norte-americano

13 jul 2018 - 14h24
(atualizado às 14h45)
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O procurador especial Robert Mueller denunciou à Justiça dos EUA nesta sexta-feira (13), às vésperas da cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin, 12 militares russos acusados de interferência nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016.

Todos eles são considerados parte integrante do Departamento Central de Inteligência de Moscou (GRU) e teriam conspirado para efetuar violações informáticas nos servidores do Partido Democrata durante a campanha eleitoral.

Na época, mensagens divulgadas pelo WikiLeaks, de Julian Assange, indicavam um suposto favorecimento da legenda à pré-candidata Hillary Clinton, em detrimento do senador Bernie Sanders, nas primárias democratas. O caso provocou a renúncia da chefe do comitê do partido, Debbie Wasserman.

Documento com as acusações aos 12 russos
Documento com as acusações aos 12 russos
Foto: Jim Bourg / Reuters

O Departamento de Justiça dos EUA diz que os russos tiveram acesso a dados de 500 mil eleitores. Mueller é o procurador especial nomeado para comandar o "caso Rússia", que apura supostas interferências de Moscou nas eleições e eventuais conluios com membros da campanha de Trump, após o secretário de Justiça dos EUA, Jeff Sessions, ter se declarado impedido de liderar o inquérito.

O procurador está na alça de mira do presidente, que o acusa de agir de forma "inconstitucional" e de persegui-lo. Na próxima segunda-feira (16), Trump terá uma reunião bilateral com o mandatário da Rússia, Vladimir Putin, em Helsinque, na Finlândia. Será a segunda cúpula entre eles.

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