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Rússia vê disparada da Covid e pede que médicos voltem ao trabalho

14 out 2021 - 14h32
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A Rússia pediu, nesta quinta-feira, que médicos em idade de aposentar que pararam de trabalhar durante a pandemia por motivos de segurança voltem aos seus postos, já que as autoridades registraram uma cifra diária recorde de casos de Covid-19 e um número recorde de mortes.

Hospital destinado a pacientes com Covid-19 em Moscou
13/10/2021
REUTERS/Tatyana Makeyeva
Hospital destinado a pacientes com Covid-19 em Moscou 13/10/2021 REUTERS/Tatyana Makeyeva
Foto: Reuters

O Kremlin atribui a alta dos números à campanha de vacinação lenta da Rússia e pede às pessoas que se imunizem. Muitos russos citam falta de confiança nas autoridades e medo de novos medicamentos.

"Em uma situação na qual as infecções estão crescendo, é necessário continuar a explicar às pessoas que elas precisam se vacinar", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.

"É realmente irresponsável não se vacinar. Isso mata".

O total de 31.299 casos novos desta quinta-feira marca a primeira vez em que o país relata oficialmente mais de 30 mil casos em um único dia desde que a pandemia começou.

A força-tarefa do governo relatou 986 mortes relacionadas ao coronavírus nas últimas 24 horas, um número recorde de óbitos pelo terceiro dia consecutivo.

"Apelamos aos profissionais de saúde que deixaram a prática médica em um momento no qual havia riscos à saúde e à vida para convidá-los a voltar", disse o ministro da Saúde, Mikhail Murashko, de acordo com a agência de notícias Tass.

"Hoje a vacinação nos permite proteger vidas e a saúde".

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