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Rússia reforça medidas de controle e fecha fronteiras com China por medo de vírus

28 jan 2020 - 08h26
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Três regiões do extremo oriente da Rússia fecharam suas fronteiras com a China até 7 de fevereiro, em meio a temores sobre o surto chinês de coronavírus, disse o governo da região de Khabarovsk nesta terça-feira, segundo a agência de notícias Tass.

Funcionários com roupa de proteção em estação de metrô de Pequim
28/01/2020
REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Funcionários com roupa de proteção em estação de metrô de Pequim 28/01/2020 REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
Foto: Reuters

Em Moscou, as autoridades disseram ter adotado medidas especiais de segurança em hotéis e locais turísticos, à medida que o número de mortos pelo vírus que se parece com o da gripe subiu para 106 na China, com mais de 4.500 casos confirmados.

A Rússia não teve nenhum caso confirmado do novo vírus, mas tem voos diários diretos para várias cidades chinesas e autoridades disseram no ano passado que esperavam mais de 2 milhões de turistas chineses em 2019.

"Tomamos medidas de controle especial em hotéis e outros lugares onde os turistas se reúnem em massa", escreveu o prefeito Sergei Sobyanin em seu site. "Quando sinais alarmantes aparecerem, equipes médicas de emergência serão enviadas para realizar um exame completo".

O fechamento das fronteiras afeta as travessias no extremo oriente nas regiões de Khabarovsk, Amur e Oblast Autônomo Judaico, disse a Tass. Rússia e China compartilham uma fronteira de 4.300 quilômetros.

Atualmente, nove passagens de fronteira terrestre para a China não estão funcionando, de acordo com dados no site de uma filial regional da autoridade de gerenciamento de fronteiras.

Operadoras de turismo russas pararam de vender pacotes de férias para a China, disse Dmitry Gorin, vice-presidente da Associação dos Operadores de Turismo da Rússia, na segunda-feira.

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