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Rússia prende mais de 500 pessoas em protesto por causa de eleições

27 jul 2019 - 13h01
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A polícia russa prendeu mais de 500 pessoas no sábado, incluindo importantes ativistas, por conta de um protesto político em Moscou para exigir que membros da oposição possam concorrer em uma eleição local, que será realizada ainda neste ano. 

O protesto, que foi declarado ilegal pelas autoridades de antemão, não representa um grande desafio para o presidente Vladimir Putin e para seus aliados, que têm os recursos para impedir tais demonstrações e aprisionar pessoas. 

Com milhares de pessoas presentes, entretanto, parecia que muitos ativistas e especialmente pessoas mais jovens não temem enfrentar as autoridades nas ruas e continuam querendo pressionar o Kremlin para abrir o bem coreografado sistema político da Rússia para a possibilidade de competição. 

Gritos de "Rússia sem Putin" e "Putin renuncie" ecoaram pelo centro de Moscou enquanto agentes vestidos em equipamento de choque batiam em manifestantes com bastões e detinham pessoas de maneira violenta. 

Pelo menos uma mulher parece ter sofrido graves ferimentos na cabeça. 

O líder de oposição Alexei Navalny, que está preso, havia convocado o protesto, realizado perto da prefeitura de Moscou, para persuadir as autoridades a permitirem candidatos com posições de oposição a concorrerem em uma eleição no dia 8 de setembro em Moscou, da qual foram barrados.

A oposição não tem membros no Parlamento e não tem espaço na televisão estatal, por onde muitos russos ainda se informam.

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