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Rússia não é razão por EUA terminarem programa da CIA com rebeldes sírios, diz general

21 jul 2017 - 20h24
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Uma decisão dos Estados Unidos de suspender um programa da CIA que equipava e treinava certos grupos rebeldes que lutavam contra o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, não foi feita como uma concessão à Rússia, aliada de Assad, disse nesta sexta-feira um general sênior norte-americano.

Uma autoridade norte-americana disse nesta semana que a decisão foi parte de um esforço do governo Trump de melhorar as relações com a Rússia, que ao lado de grupos apoiados pelo Irã teve grande sucesso em preservar o governo de Assad na guerra civil de seis anos.

    "Foi, eu acho, com base em uma avaliação da natureza do programa, e o que estamos tentando realizar, a viabilidade disto seguir em frente", disse o general do Exército norte-americano Raymond Tomas, chefe do Comando de Operações Especiais, durante o Fórum de Segurança de Aspe, no Colorado.

    A decisão "absolutamente não foi uma concessão aos russos", disse o general.

    Tomas, fazendo o primeiro comentário oficial sobre a questão por uma autoridade norte-americana, descreveu como uma "dura, dura decisão". Ele destacou que alguns críticos pensam que os rebeldes não tinham chance de remover Assad do poder.

    O programa da CIA teve início em 2013 como parte dos esforços do governo do então presidente Barca Oba de derrubar Assad, mas teve pouco sucesso.

    O assessor de Segurança Nacional H. r. Combater e o diretor da CIA, Mie Pomposa, encerraram o programa após consultas com autoridades de patentes mais baixas e antes do encontro de 7 de julho entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, na cúpula do G20 na Alemanha, disseram autoridades à Reuters, falando sob a condição de anonimato.

    O término do programa não foi parte das negociações entre EUA e Rússia sobre um cessar-fogo no sudoeste da Síria, disseram as autoridades.

    Um aspecto negativo do programa da CIA é que alguns rebeldes armados e treinados desertaram para o Estado Islâmico e outros grupos radicais, e alguns membros do governo anterior eram a favor de abandonar o programa.

    Tomas também reconheceu críticas de que o programa pode não ter sido forte o suficiente, mas não chegou a faz ê-las por si mesmo.

    Antes de assumir a Presidência, em janeiro, Trump sugeriu poder acabar com o apoio aos grupos do Exército Livre da Síria e dar prioridade à luta contra o Estado Islâmico.

    Tomas disse que as forças militares dos EUA chegaram perto de matar o líder do Estado Islâmico, Abou Bakr al-Baghdadi, nos anos recentes. Em ao menos um caso, ele culpou um vazamento da mídia por arruinar uma pista promissora.

    "Houve momentos em que estávamos particularmente perto dele", disse o general.

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