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Rússia faz novo ataque em Kiev e destrói fábrica de armas

Moscou havia interrompido ações militares na região de Kiev no fim de março para se concentrar na conquista do Donbass, no leste da Ucrânia

16 abr 2022 - 14h28
(atualizado às 19h39)
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Homem caminha sobre escombros de construção destruída por bombardeio russo em Rusaniv, arredores de Kiev
Homem caminha sobre escombros de construção destruída por bombardeio russo em Rusaniv, arredores de Kiev
Foto: EPA / Ansa - Brasil

A Rússia voltou a atacar Kiev, capital da Ucrânia, neste sábado, 16, e atingiu uma fábrica de equipamentos militares na periferia da cidade. O bombardeio deixou pelo menos uma pessoa morta e segue-se à destruição de um dos mais importantes navios de guerra russos, o Moskva, por mísseis ucranianos na última quinta, 14.

Moscou havia interrompido suas ações militares na região de Kiev no fim de março para se concentrar na conquista do Donbass, no leste da Ucrânia, mas retomou os ataques contra a capital na última sexta, 15, quando destruiu uma fábrica de sistemas de defesa aérea.

A retirada havia propiciado o retorno de traços de normalidade à vida cotidiana em Kiev, inclusive com a volta de embaixadores estrangeiros, mas as autoridades militares da Ucrânia fizeram um apelo neste sábado para as pessoas ainda não regressarem para a capital.

Ao longo da semana, de 40 mil a 50 mil indivíduos retornaram para Kiev diariamente, formando longos engarrafamentos nos arredores da cidade. "As ajudas humanitárias, os serviços de emergência, os médicos, os serviços públicos e os militares não conseguem superar os engarrafamentos", disse a administração militar da capital.

Em entrevista à agência Unian, o especialista em defesa Oleg Zhdanov disse que o principal alvo da Rússia para se vingar da destruição do Moskva pode ser o bunker onde se esconde o presidente Volodymyr Zelensky.

"Mas o centro de controle está bem protegido. Foi construído na época soviética prevendo um possível ataque nuclear. Ainda que a tecnologia dos armamentos tenha avançado, a estrutura está bem protegida", acrescentou.   

Ansa - Brasil   
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