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Mundo

Rússia envia aviões à Venezuela para fazer exercício militar

Medida foi duramente criticada pelo secretário de Estado dos EUA

11 dez 2018 - 16h29
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O ministério da Defesa da Venezuela anunciou que seu país realizará exercícios militares em parceria com a Força Aérea da Rússia para proteger o território, caso haja um eventual ataque por parte dos Estados Unidos. A medida foi divulgada nesta segunda-feira (10) pelo ministro Vladimir Padrino López. Na ocasião, o governo russo enviou dois bombardeiros estratégicos Tu-160, uma aeronave de transporte militar An-124 e um avião IL-62 ao território venezuelano.

    "Nós temos que dizer ao povo da Venezuela e a todo o mundo que, assim como cooperamos em diversas áreas de desenvolvimento para nossos povos, também nos preparamos para defender a Venezuela até onde seja necessário", explicou Padrino. Segundo o ministro da Defesa, a atitude foi tomada porque o governo de Nicolás Maduro tem "amigos que defendem relações respeitosas de equilíbrio entre os Estados". Padrino ressaltou que estas manobras não devem ser temidas porque a Venezuela e a Rússia são "construtores da paz, e não da guerra". O ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, afirmou que o voo aconteceu em concordância com as regulamentações internacionais de uso do espaço aéreo. No entanto, não revelou o motivo do deslocamento nem a duração da operação. A decisão gerou diversas críticas por parte do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. "O povo russo e venezuelano deve ver isto como é: dois governos corruptos que gastam os recursos públicos e esmagam a liberdade e a liberdade enquanto os seus povos sofrem", escreveu em sua conta no Twitter.

    Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o comentário de Pompeo é "absolutamente inadequado".

Ansa - Brasil   
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