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Rússia declara que "extremistas" no Sudão devem ser reprimidos, segundo agência RIA

6 jun 2019 - 11h19
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A Rússia disse nesta quinta-feira que se opõe à intervenção estrangeira no Sudão, e que as autoridades em Cartum devem reprimir o que descreveu como extremistas, informou a agência russa de notícias RIA.

Manifestante sudanês em barricada durante protesto em Cartum, no Sudão
05/06/2019
REUTERS/Stringer
Manifestante sudanês em barricada durante protesto em Cartum, no Sudão 05/06/2019 REUTERS/Stringer
Foto: Reuters

O vice-ministro das Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, foi citado como tendo dito que Moscou favorecia um diálogo nacional sobre um período de transição que levaria a novas eleições.

"Naturalmente, para fazer isso, você precisa que ordem seja imposta e precisa lutar contra extremistas e provocadores que não querem a estabilização da situação", disse Bogdanov, segundo a RIA.

"Essa é a situação agora, mas somos contra qualquer intervenção externa, a imposição de qualquer coisa aos sudaneses", acrescentou.

Ele não identificou quais grupos considerava extremistas e provocadores.

Membros do conselho militar em exercício no Sudão são próximos da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos, ao passo que a Rússia tem trabalhado com o Irã, rival da Arábia Saudita, em diversas regiões, inclusive na Síria.

Na segunda-feira, forças de segurança no Sudão invadiram um campo de protesto que reunia apoiadores da oposição pedindo uma transição para a democracia. Médicos ligados à oposição disseram que ao menos 108 pessoas foram mortas no ataque e na subsequente inquietação.

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