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Revisão interna inocentou escolhida de Trump para a CIA em caso de destruição de fitas de vídeo

20 abr 2018 - 21h06
(atualizado em 21/4/2018 às 11h21)
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Um procedimento interno da CIA em 2011 inocentou a escolhida pelo presidente norte-americano Donald Trump, Gina Haspel, para chefiar a CIA, em um caso de destruição de fitas de vídeo que mostravam o interrogatório violento de um suspeito da Al Qaeda, de acordo com um memorando tirado do sigilo pela CIA e publicado nesta sexta-feira. 

A agência de inteligência publicou o documento em resposta a demandas de congressistas dos Estados Unidos que pediam mais detalhes sobre a carreira de Haspel e como parte dos esforços para impulsionar sua nomeação.

A indicação de Haspel, que será a primeira mulher a ocupar o posto de diretora da CIA, não é bem recebida no Congresso devido ao seu envolvimento em um programa de interrogatórios descontinuado que teria usado métodos de tortura. 

    "Eu não encontrei culpa no feito da Sra. Haspel", disse Michael Morell, o então vice-diretor da CIA, no memorando de dezembro de 2011. 

    "Concluí que ela agiu apropriadamente em seu papel" como chefe da equipe, escreveu Morell ao diretor de operações de espionagem da CIA Jose Rodriguez. 

    Estava em discussão uma decisão que Rodriguez diz ter tomado em novembro de 2005 de destruir fitas de vídeo que mostravam o interrogatório e a simulação de afogamento do detento Abu Zubaydeh, que segundo autoridades dos Estados Unidos na época acreditavam - incorretamente - era um operador de alto nível da Al Qaeda. 

    Foi reconhecido posteriormente que o papel de Zubaydeh na Al Qaeda havia sido exagerado.

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