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Reino Unido desiste de certificado sanitário contra Covid-19

Alta taxa de vacinação foi um dos motivos apontados por ministro

13 set 2021 - 13h59
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O governo do Reino Unido desistiu, ao menos nesse momento, de implementar um certificado sanitário contra a Covid-19, informou o ministro da Saúde, Sajid Javid, na noite deste domingo (12).

Ministro afirmou que alta taxa de vacinação no Reino Unido permite, por ora, não exigir comprovantes
Ministro afirmou que alta taxa de vacinação no Reino Unido permite, por ora, não exigir comprovantes
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Em entrevista à emissora britânica "BBC", o titular da pasta justificou a decisão por conta da alta taxa de imunização da população, que está acima de 80%. "Embora vamos manter essa opção na reserva, como algo em potencial, estou feliz em dizer que não vamos continuar com nosso projeto de certificado de vacinação", acrescentou.

Desde o início desse mês, o governo de Boris Johnson reafirmava que iria implementar a medida a partir de outubro e, assim como ocorre na União Europeia, iria exigir o documento para locais de grande aglomeração ou baixa ventilação, como estádios e discotecas.

A medida foi bastante criticada pelo setor de serviços, que temia por mais impactos negativos em seus negócios. No entanto, apesar da medida não estar mais nos planos gerais do governo britânico, a Escócia informou que irá fazer a exigência a partir de 1º de outubro em locais de diversão.

É esperado que nesta terça-feira (14), o próprio Johnson anuncie as novas diretrizes de combate à pandemia de Covid-19 nessa nova fase, com a imunização em alta entre os britânicos.

Entre os principais pontos, antecipados por diversos veículos de imprensa, estará a previsão de terceira dose para todos - atualmente é apenas para alguns grupos prioritários -, a manutenção de algumas medidas de precaução (como máscaras em determinados locais e distanciamento), mas sem prever mais a implementação de lockdown generalizado em caso de novos surtos.

Outro ponto deve ser a liberação da vacinação de adolescentes de 12 a 15 anos, que foi rejeitada por um dos comitês que aconselha o governo britânico. A comissão recomendou apenas a imunização de quem têm alguns tipos de doenças crônicas, contrariando o que outras agências internacionais, como a europeia e a norte-americana, recomendaram.

Segundo o último boletim do governo britânico, divulgado neste domingo, o Reino Unido tem 89,1% da sua população com mais de 16 anos com ao menos uma dose das vacinas anti-Covid e 80,9% com o ciclo completo. Foram ainda 29.173 casos confirmados em 24 horas e 56 mortes. .

Ansa - Brasil   
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