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Região síria de Ghouta volta a ser bombardeada; número de mortes é o maior desde 2013

20 fev 2018 - 19h32
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Forças pró-governo atacaram o distrito sírio controlado por rebeldes de Ghouta Oriental nesta terça-feira, em uma onda de violência que, segundo órgão de monitoramento da guerra, deixou ao menos 250 mortos desde a noite de domingo.

Homem em bicicleta perto de casas destruídas em Ghouta Oriental 
 20/2/2018    REUTERS/Bassam Khabieh
Homem em bicicleta perto de casas destruídas em Ghouta Oriental 20/2/2018 REUTERS/Bassam Khabieh
Foto: Reuters

O Observatório Sírio para Direitos Humanos disse que esse foi o maior número de mortes registradas em um período de 48 horas na guerra da Síria desde um ataque químico de 2013 contra Ghouta Oriental, o último grande reduto rebelde localizado perto da capital, Damasco.

A onda de ataques aéreos, mísseis e bombardeamentos desencadeou condenação internacional. A França, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, descreveu o bombardeio como uma séria violação da lei humanitária internacional.

As Forças Armadas da Síria não comentaram o assunto de imediato e Damasco diz que suas ações só visam militantes.

A violência recente na região sitiada faz parte de um amplo aumento do combate em diversas frentes, à medida que as Forças Armadas do presidente sírio, Bashar al-Assad, pressionam para encerrar a rebelião contra o governo que já dura sete anos.

O Observatório disse que o bombardeio deixou mais de 106 adultos e crianças mortos em Ghouta Oriental somente nesta terça-feira.

O coordenador humanitário da Organização das Nações Unidas para a Síria, Panos Moumtzis, condenou nesta terça-feira o ataque a cinco hospitais em Ghouta Oriental e disse que ataques intencionais contra unidades médicas "podem equivaler a crimes de guerra".

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